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Na ocasião, foram premiados 21 projetos e profissionais de maior destaque do setor imobiliário brasileiro em duas categorias: Empreendimento e Profissional. Ao celebrar os vencedores do Master Imobiliário, FIABCI-BRASIL e Secovi-SP reverenciam as soluções inovadoras e iniciativas que enriqueceram o mercado brasileiro no último ano.
O evento foi apresentado pelos jornalistas Ana Paula Padrão e Zeca Camargo e contou com as participações de Carlos Pires, presidente da Comissão Julgadora e líder de Auditoria da KPMG no Brasil e na América do Sul; Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP; e José Romeu Ferraz Neto, presidente da FIABCI-BRASIL.
Em sua fala de abertura, Jafet enalteceu a premiação e o setor, a quem atribuiu a responsabilidade por mitigar os efeitos da crise, por meio do trabalho contínuo e da geração substancial de empregos, movimentando a economia. O presidente do Secovi ainda destacou todos os desafios que o Brasil vem enfrentando e a resiliência que o brasileiro tem para passar por mais este período turbulento.
José Romeu, por sua vez, reiterou a dedicação do setor pelo bem do País. “Nós trabalhamos, independentemente das circunstâncias. Sempre damos um jeito, ainda que muito aquém da nossa capacidade realizadora e das necessidades da população brasileira.”
Solenizar as empresas que buscam, por meio da inovação, atender as demandas da população é o principal objetivo do Master Imobiliário. É por meio dela que as novas tecnologias são incorporadas, os processos escaláveis são criados e a vida do consumidor é facilitada.
Em artigo assinado artigo para a coluna da FIABCI-BRASIL, Guilherme Paiva, diretor do núcleo imobiliário do Estadão, observa a forma como as inovações e novas tecnologias têm impactado, cada vez mais, o mercado imobiliário. Para ele, inovar é fazer diferente, mas não só isso. A inovação precisa resolver algum problema de uma maneira fácil e que agregue valor à vida do consumidor.
Vale destacar que as startups do mercado imobiliário crescem exponencialmente a cada ano. De acordo com dados da Terracota Ventures, esse número aumentou 235% nos últimos cinco anos, chegando a 840 empresas no Brasil.
Para o diretor do Estadão, o surgimento de tantas startups no setor se dá por conta dos inúmeros problemas e pontos de fricção ao longo da jornada de compra ou aluguel de um imóvel.
Existe muita complexidade de criar soluções que caiam no gosto do consumidor e pelas quais eles paguem. Nessa corrida para estar atualizado em um mercado cada vez mais incerto e volátil, as empresas vão às compras de iniciativas menores que resolvem problemas específicos com tecnologias escaláveis.
Paiva avalia que as empresas valorizam atividades nas quais o custo não é proporcional à quantidade de consumidores atendidos, ao contrário: quanto mais pessoas se atende, menor é o custo variável. E isso se reflete em um serviço muito bom, com lucro cada vez maior ao longo do tempo.
“Não importa se é uma empresa tradicional ou uma nativa digital: o dia de amanhã ninguém sabe. A única certeza é que inovar não é um diferencial e sim uma necessidade de sobrevivência em um mercado cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo”, finaliza o especialista.